Número de registro
1239
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Tipo de movimentação
Reserva técnica
Local atual
Trainel
Resumo descritivo
Esta pequena pintura devocional mostra a Nossa Senhora da Soledade de joelhos em um pequeno altar, ladeada por cortinas que se abrem para a cena do Calvário. Em primeiro plano, Maria está sobre a coroa de espinhos, que tange seu manto avermelhado, e segura seu coração, transpassado por uma espada. O rosto levemente inclinado está emoldurado pelo véu, revelando uma face da Virgem ainda menina. Por detrás de seu resplendor dourado está a cruz com seus símbolos, sendo mais evidentes a lança que perfurou seu lado e a inscrição INRI. Essa primeira espada, entre as sete dores, é aquela da profecia de Simeão ao apresentar o menino Jesus no Templo de Jerusalém, prevendo todas as atrocidades pelas quais ele deveria passar.
A composição simétrica é fechada pelo recurso da cortina. Apenas o rosto com leve inclinação anima a pintura, com parca coloração de azuis com vermelhos – mais intensos nas vestimentas e cortinas –, que se misturam no tecido do primeiro plano e fundo, onde se encontra a cruz. Os apliques dourados de estrelas e flores são símbolos marianos de rosa mística e estrela matutina.
Data de produção
Local de produção
Anotações do Colecionador
Pieta. Virgem das Dores, diante da cruz, entre duas cortinas. Moldura dourada antiga
Bibliografia
DOMÍNGUEZ, Leonor Ruiz. Museo Colonial Charcas. Sucre: Universidad San Francisco Xavier de Chiquisaca, 2009. p. 26-27.
RÉAU, Louis. La Virgen de las siete espadas. In: Iconografía del arte cristiano. Iconografía de la Biblia. Nuevo Testamento. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2008. v. 2, t. 1, p. 116-117.