Número de registro
522
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Local atual
Sala 03 América Latina, Vitrine 05, Lado B, 2ª prateleira centro
Resumo descritivo
São Sebastião – aquele que seguiu a beatitude da cidade celeste e da glória eterna – era de família nobre e militar. Nasceu em Narbonne, na França, no ano 256, estudou em Milão e morreu em Roma, no ano 288. Foi da escolta oficial dos imperadores Maximiliano e Diocleciano, e, como cristão, incentivava os soldados a se converter ao cristianismo. Professou sua fé e foi condenado. Foi amarrado nu em uma árvore e açoitado. Seus carrascos disseram estar morto, mas Irene, viúva do mártir Cástulo, o viu ofegante, levando-o para seu palácio. Restabelecido, ao invés de partir, apresentou-se novamente ao imperador. Seu martírio foi no circo Palatino, açoitado e morto a pauladas. É o patrono de Roma.
Sua iconografia foi difundida pelos artistas renascentistas e do barroco com o soldado amarrado na árvore e morto por flechadas dos soldados. As flechas são alegoria da peste, pois ele é invocado nessa ocasião, das doenças que são transmitidas pelo ar. Seus atributos são as flechas no corpo, a árvore, as armas e as armaduras de soldados romanos; na Idade Média, aparece com barbas. É patrono da cidade do Rio de Janeiro.
Esta pequena escultura popular mostra o mártir com corpo e feições juvenis. A figura está amarrada a uma árvore, seguindo a iconografia, e seu corpo tem marcas das flechas. O pano que cobre suas partes pudicas se assemelha àquele em que Cristo está vestido quando crucificado.
Material
Data de produção
Técnica
Local de produção
Anotações do Colecionador
Escultura em madeira policromada com corpo e rosto de jovem. Esculpida num bloco só.
Bibliografia
DUCHET-SUCHAUX, Gaston. The Bible and the saints. Flammarion Iconographic Guides. Paris: Flammarion, 1994. p. 305-306.
ESCUDERO, Lorenzo de la Plaza et alii. Guía para identificar los santos de la iconografía cristiana. Madrid: Cuadernos Arte Cátedra, 2018. p. 309-311.
VARAZZE, Jacopo. Legenda áurea – vidas de santos. Tradução: Hilário Franco Júnior. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 177-182.