Número de registro
208
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Tipo de movimentação
Exposição de longa duração
Local atual
Sala 04 Brasil Nordeste, Vitrine 6, 2ª prateleira
Resumo descritivo
Nesta expressiva escultura, a santa africana Ifigênia é representada com um hábito de freira, consagrada a Deus. Não há descrição de como teriam sido as vestimentas de Ifigênia e suas 200 virgens seguidoras naquele monastério etíope. Aqui, o hábito de carmelita foi incorporado, pelo fato de ter sido consagrada como as freiras no período medieval e renascentista. O hábito consta de túnica, escapulário, touca e véu.
O atributo é a maquete da igreja, simbolizando a disseminação do cristianismo na Etiópia – e, quando em chamas, por ter sido seu monastério alvo do incêndio criminoso a mando do rei Hírtaco. A pintura é monocromática, com brancos mesclados ao preto. O resplendor é de prata marchetada e com uma pedra incrustada.
Em Ouro Preto, sua igreja está situada em local privilegiado na topografia acidentada da cidade de mineração. Segundo a lenda, foi financiada por Chico Rei e construída por escravos negros. Seu dia (6 de janeiro) é festejado com danças e costumes africanos, semelhantes àqueles do reinado do Rosário.
Material
Data de produção
Técnica
Local de produção
Anotações do Colecionador
Grande Santa Efigenia de olhos levantados, barroca, madeira policromada com vestigios de douramento. Tem na mão uma igreja. Encorpada, base baixa
Bibliografia
VARAZZE, Jacopo. Legenda áurea – vidas de santos. Tradução: Hilário Franco Júnior. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 779-781.