Figura do terceiro rei mago que vem do Oriente, guiado pela estrela até Belém, para adorar e presentear o menino Jesus. Os três reis, oriundos de todas as partes do mundo então conhecido, Europa, África e Oriente, simbolizam a chegada do rei dos reis, o Deus feito homem. No presépio, o primeiro rei, da Europa, o mais idoso, é esculpido ajoelhado; o segundo, da África, está com um dos joelhos fletido; e o último, do Oriente, mais distante, fica de pé ou sobre o camelo.
O imaginário popular do artesão esculpiu o animal desconhecido com cara de cavalo, patas bipartidas e curvatura na parte posterior, gerando um híbrido de camelo jamais visto. O rei tem um gesto de expectativa de chegada, expresso no olhar e na inclinação do corpo. O turbante e a barba o identificam como oriental, rei longínquo e desconhecido. Porta em sua mão esquerda o presente a Jesus. Quando observado pela face posterior, a surpresa é a solução para estabilizar a frágil escultura: o longo manto do rei cai até a base, fortalecendo a peça.