Número de registro
441
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Tipo de movimentação
Exposição de longa duração
Local atual
Sala 03 América Latina, Vitrine 05, Lado B, 1ª prateleira centro
Resumo descritivo
Escultura representando Deus como Pai Eterno, uma das três pessoas da Santíssima Trindade. À palavra “Trindade”, em um texto de Tertuliano, em 325, acrescentou-se o conceito de uno e trino, possibilitando representações diferentes daquelas antigas em que as três pessoas da Trindade eram corporificadas por três anjos recebidos junto a uma mesa com Abraão. As representações como três pessoas semelhantes geraram conflitos entre as igrejas do Oriente e do Ocidente, que passou a corporificar as três pessoas com pequenos acréscimos para distingui-las, como o Filho com o semblante mais jovem e o Espírito Santo com uma pomba no peito. Porém todos deveriam estar entronados, ricamente vestidos.
Nesta escultura, na qual se poderia considerar faltantes o Filho e o Espírito Santo, Deus Pai tem o atributo do globo encimado por uma cruz, símbolo da salvação do mundo pelo Filho. Com vestes solenes, o Pai abençoa o mundo por ele criado. O rosto não tem sinais de maior idade, como sugerido na maior parte das pinturas depois do Renascimento, em especial aquelas de Michelangelo na Capela Sistina (1504).
Material
Data de produção
Técnica
Local de produção
Anotações do Colecionador
Escultura em madeira policromada e dourada. Segurando o globo terrestre. Rica roupagem
Bibliografia
RÉAU, Louis. Iconografía del arte cristiano. Iconografía de la Bíblia. Nuevo Testamento. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2008. v. 1, t. 1, p. 36-42.