Número de registro
481
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Local atual
Sala 03 América Latina, Vitrine 01
Tipo de movimentação
Exposição de longa duração
Resumo descritivo
Escultura de anjo custódio, também invocado como anjo da guarda. Os anjos são puro espírito; como, então, torná-los visíveis? O modelo com asas é oriundo das antigas esculturas gregas aladas, as vitórias, ou Niké. Eles estão a serviço de Deus para, executando a justiça divina e dos homens, conseguir causas impossíveis. Este belo anjo, imberbe, de olhar entusiasta, lábios a pronunciar palavras divinas, guia a pequena criança indefesa. Os anjos custódios se distinguem dos anjos meninos ou mesmo mulheres por sua postura, como guias alertando sobre os perigos da caminhada terrestre, pois assim foram concebidos os primeiros anjos; mesmo que não tivessem sexo, eram masculinos até a Idade Média. Os anjos mulheres, de maior beleza, apareceram no século 15.
As vestimentas são necessárias aos anjos efebos, e no período bizantino eram ricas e luxuosas. O Ocidente optou por uma túnica branca, um cinto e diadema na cabeça. No século 13, nos autos de fé representados dentro das igrejas, ganharam roupas sacerdotais como as dos diáconos. No final da Idade Média, começaram a usar plumas. As asas são atributos de mensageiros de Deus, deslocando-se entre o céu e a terra. Os anjos voantes passaram a ser pintados com os avanços da pintura em escorço ou perspectiva no período barroco. A saia com fendas frontais e esvoaçantes é uma característica constante nas representações angélicas da América Latina.
Material
Data de produção
Técnica
Local de produção
Anotações do Colecionador
Escultura em madeira policromada
Bibliografia
GUTIÉRREZ, Ramon (coord.). Pintura, escultura y artes útiles en Iberoamérica, 1500-1825. Madrid: Ediciones Cátedra S.A., 1995. p. 231-236. (Manuales Arte Cátedra).
RÉAU, Louis. Iconografía del arte cristiano. Iconografía de la Bíblia. Nuevo Testamento. Barcelona: Ediciones del Serbal, 2008. v. 1, t. 1, p. 53-60.