Número de registro
168
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Tipo de movimentação
Exposição de longa duração
Local atual
Sala 01 Ásia, Vitrine ilha 01, 1ª prateleira direita
Resumo descritivo
O lisboeta Santo Antônio (Lisboa, 1195 – Pádua, 1231) chamava-se Fernando Martim antes de tornar-se franciscano. Formou-se padre agostiniano e, em 1220, decidiu seguir os ensinamentos de São Francisco em Assis, onde lecionou teologia aos frades. Sua fama de pregador chegou ao papa Gregório IX, que o chamou de arca do testamento. Em 1227, fundou uma escola franciscana em Pádua, onde faleceu com 40 anos de idade.
Seus milagres são conhecidos, como o sermão aos peixes, o animal adorando a eucaristia e seu dom da ubiquidade – quando esteve pregando em Pádua e simultaneamente salvava seu pai em Lisboa. Seus atributos são o hábito franciscano, o menino Jesus sobre um livro (a “Bíblia”) e um ramo de lírio, simbolizando seu voto de castidade. Sua festa ocorre no dia 13 de junho, celebrada no ciclo junino dos santos João Batista e Pedro.
Esta peça apresenta Santo Antônio na iconografia tradicional, vestido com o hábito escuro franciscano com os três nós, que caem do cordão desde a cintura. Está posicionado sobre uma base entalhada com um cordão serrilhado, policromado em vermelho-amarronzado. Em seu braço esquerdo segura o livro, e sobre ele está o menino Jesus, que a Virgem lhe concedeu segurar, segundo seu desejo expresso antes de morrer. A cabeça arredondada do santo é esculpida em marfim, com cabelo tonsurado franciscano, com um maço de cabelo no alto da fronte – o que evidencia alusão da protuberância no crânio, ushnisha, de divindades hindus. As orelhas estão destacadas abaixo do cabelo voltado para cima. A feição é de alegria, denotada pelo leve sorriso nos pequenos lábios.
Data de produção
Técnica
Local de produção
Anotações do Colecionador
Escultura em madeira e marfim. Rosto largo, caucasiano, base "diamante", cruz de prata (?)
Bibliografia
ESCUDERO, Lorenzo de la Plaza et alii. Guía para identificar los santos de la iconografía cristiana. Madrid: Cuadernos Arte Cátedra, 2018. p. 41-43.