Número de registro
1010
Denominação
Classificação/Tipologia
Movimentação
Tipo de movimentação
Exposição de longa duração
Local atual
Sala 02 América Latina Prataria, Teto
Resumo descritivo
Os lampadários têm a função de manter a chama viva da fé diante de um altar. As lamparinas, ainda da época romana, sinalizavam os túmulos dos mártires nas catacumbas. Nas igrejas paleocristãs, iluminavam os altares, tradição que passou a simbolizar a chama viva da fé e que ganhou diversas formas segundo os estilos, desde o românico, passando pelo medieval, até o barroco, quando o objeto se tornou, além de simbólico, ornamental, executado por prateiros famosos. O lampadário pode ser votivo, ou seja, ter sido doado pelo fiel, que inscreve seu nome e os agradecimentos pelas graças recebidas, e o dispõe no altar de sua devoção.
As ordens religiosas investiram nesses objetos de culto, tornando-os ostensivos. Em Minas Gerais, onde a prata era importada da América espanhola, os lampadários encomendados pelas ordens terceiras, como a Igreja de São Francisco da Penitência, em Ouro Preto, o lampadário está no centro da capela-mor, suspenso por correntes seguras por um anjo, escultura de Aleijadinho.
Material
Data de produção
Local de produção
Anotações do Colecionador
Lâmpada de igreja, prata lisa. Quatro correntes furadas e recortadas, alternadas. Contrastes de Antígua. Eixo de ferro