Zezé Motta, Elisa Lucinda e Leila Maria trazem a força e o talento da mulher negra para o programa “Sílabas e Sons”

Diversidade, inclusão e representatividade! Em setembro, o Museu Boulieu fala sobre resistência e grandes sucessos em sua programação cultural. Desta vez, o centro cultural recebe as multiartistas Zezé Motta, Elisa Lucinda e Leila Maria em bate-papos musicais de tirar o fôlego, no programa “Sílabas e Sons”.  

Na quarta-feira, dia 21, Zezé Motta traz um pouco da sua história e fala dos caminhos percorridos por ela na vida e na carreira. A artista, que se divide em muitos talentos, tem mais de 50 anos de carreira dedicados à arte e à cultura. Quem não se lembra dela na icônica personagem Xica da Silva? Mas sua trajetória não começa aí, desde muito nova, já atuava no teatro e em outras expressões artísticas. 

Já no dia 28, Elisa Lucinda e Leila Maria transbordam talento com muita música. Juntas, contarão um pouco de suas vidas, trabalhos e conquistas. 

Lucinda reúne muitas experiências artísticas em sua jornada, é poetisa, jornalista, escritora, cantora e atriz brasileira. Conhecida pelas suas músicas e atuações na tv, no cinema e no teatro, recebeu também um Kikito no Festival de Gramado pelo filme “Por que Você Não Chora?”, e na categoria Teatro, recebeu o troféu Raça Negra. 

Leila Maria segue uma trajetória parecida, com mais de 30 anos de carreira, é jornalista, cantora e professora de inglês. Dona de talento nato, a artista carioca foi vice-campeã do programa global “The Voice +” em 2021. A artista, no meio musical, já trabalhou com ícones como Ed Motta, com quem dividiu uma das faixas do CD Dwitza (Universal).

O programa “Sílabas e Sons” do Museu Boulieu conta com a curadoria do professor da PUC Rio, Júlio Diniz, Decano do Centro de Teologia e Ciências Humanas, que também faz a condução dos bate-papos musicais protagonizados por artistas diversos. A Orquestra Jovem de Ouro Preto, apadrinhada pela instituição, se apresenta em todas as edições.

Os ingressos para os eventos culturais são trocados na bilheteria do Museu por 1kg de alimento não perecível ou um agasalho, sempre a partir dos sábados que antecedem as produções. Todas as doações arrecadadas são encaminhadas à Secretaria de Ação Social de Ouro Preto. 

O Museu Boulieu, que acolhe a coleção de obras barrocas doada por Jacques e Maria Helena Boulieu, conta com patrocínio integral do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio da Prefeitura de Ouro Preto.

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